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domingo, 24 de julho de 2011

ARVORES NA RELIGIÃO ANTIGA

 A árvore é um dos símbolos tradicionais mais essenciais, e seu culto tem sido parte importante e altamente influente na história da religião de quase todas as raças sobre a face da terra.
No culto às árvores de muitas culturas pagãs antigas, a maioria delas era tida como feminina, e sua seiva, oferecida em cálices dourados aos deuses. Acreditava-se que todas as suas partes possuíam poderes místicos, e os rebentos que nasciam sobre as sepulturas dos seres humanos ou dos animais sacrificados eram tidos como especialmente sagrados.
As árvores eram símbolo essencial da religião caidéia. Símbolos em forma de árvore foram encontrados nos templos antigos e em cilindros gravados, e há descrições de usos dos ramos tanto nas cerimónias religiosas como mágicas nos textos sagrados dos caldeus.
Na antiga Ática, durante a orgia dionisíaca (o festival do deus grego do vinho, Dionísio), as árvores eram cobertas com vestes e jóias para representar o deus. Essa prática era também comum em outros festivais gregos (e também romanos).
Árvores sagradas estilizadas, cercadas de seguidores e decoradas com guirlandas aparecem em muitas esculturas indianas dos tempos antigos. (Outro estágio de estili-zação da árvore sagrada é sua decoração com máscara ou artigo de vestuário para simbolizar a deidade; e, por fim, a escultura do seu tronco numa estátua.)
Na Grécia, quando se honrava um deus ou uma deusa, eram colocadas grinaldas feitas dos galhos da sua árvore sagrada sobre a mesma, que era, então, adorada. Penduravam-se, também, várias oferendas e presentes, trofeus de caça e armas dos conquistadores para trazer boa sorte.
Mesmo após muitos pagãos terem sido convertidos aos novos caminhos do cristianismo, as pessoas continuaram a acender velas e a oferecer pequenos sacrifícios sob árvores sagradas. (Nos tempos atuais os Bruxos ainda penduram guirlandas sobre certas árvores e dançam em torno de seus troncos.)

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