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domingo, 27 de março de 2011

Agosto é o mês do Cachorro Louco

Agosto é o mês do cachorro louco
Não é novidade para ninguém que o mês de Agosto é o do Cachorro Louco, da Bruxa na Aviação e das fantásticas Noites do Terror. Talvez por isso Agosto seja o mês com o maior número de simpatias e superstições em todo o mundo.
Mas por que? Qual a verdadeira origem destas simpatias e superstições? Veja aí algumas histórias e curiosidades sobre o mês de Agosto no Brasil e em outros países.
Imperador Julio Cesar
Eu sou Júlio César, o poderoso! Vai um foguinho aí?
Diz a história que foram os romanos que deram ao oitavo mês do ano o nome de Agosto em homenagem ao imperador César Augusto. Como o cara na época estava conseguindo grandes vitórias, como a conquista do Egito e a sua “promoção” a cônsul, não queria ficar atrás do imperador Júlio César – cujo mês de Julho é em sua homenagem – e acabou decidindo que o “seu” mês também teria 31 dias.
Mas foi entre os romanos que o mês de Agosto começou a ser considerado azarento, embora não se saiba exatamente o motivo. Os caras acreditavam que existia um dragão imenso e terrível, que andava pelo céu cuspindo fogo durante o mês de Agosto. Mas depois descobriram que o tal “Dragão” era a constelação de Leão, visível nos céus do hemisfério norte naquele período do ano.
Em Portugal o medo do mês de Agosto surgiu no período das grandes navegações, que duravam muitos meses e até anos. As mulheres portuguesas não casavam nunca no oitavo mês, porque era nessa época que os navios das expedições saíam à procura de novas terras. Daí, casar em Agosto significava ficar sozinha e às vezes sem lua-de-mel. Algumas até ficavam viúvas.
Já aqui no Brasil, com a influência dos portugueses, essa crença chegou e se espalhou. Daí o dito popular “Casar em Agosto traz desgosto”.  E tem também aquela onda de que os cachorros contraem a Raiva nesse mês. Daí o nome de “mês do cachorro louco“.
Argentino não lava a cabeça
Os argentinos só lavam o nariz em Agosto.
Na Argentina muitos deixam de lavar a cabeça em Agosto porque acreditam que isso chama a morte. E na África o dia 24 de Agosto é o chamado “dia em que o Diabo anda solto” – dia de todos os exús.
Na França o mês é maldito pois em 24 de Agosto de 1572 Catarina de Medici ordenou o massacre de São Batolomeu, matando de dezenas de milhares de pessoas.
Na Polônia, em 14 de Agosto de 1831 os poloneses foram derrotados pelos russos na Revolta de Varsóvia, que também matou muita gente. Por isso a galera não gosta do mês de Agosto.
No Marrocos, em 14 de Agosto de 1844 a França invadiu o país; No Cambodja, em 11 de Agosto de 1863 a França tomou a nação; Na Alemanha, em 3 de Agosto de 1932 Hitler assumiu o governo alemão após a morte de seu antecessor; Na China, em 8 de Agosto de 1937 o Japão invadiu Pequim; No Japão, nos dias 6 e 9 de Agosto de 1945, as cidades de Hiroshima e Nagazaki foram destruídas por bombas atômicas.
Assombração de Agosto
Ai… que meda!
Em muitos lugares acredita-se que as assombrações, fantasmas que gemem e arrastam correntes, almas penadas que balançam as redes de quem dorme e outras coisas similares acontecem em Agosto, porque este é o mês do frio e da ventania.

Sexta feira 13

A Sexta-feira no dia 13 de qualquer mês, é considerada popularmente como um dia de azar.
O número 13 é considerado de má sorte. Na numerologia o número 12 é considerado de algo completo, como por exemplo: 12 meses no ano, 12 tribos de Israel, 12 apóstolos de Jesus ou 12 signos do Zodíaco. Já o 13 é considerado um número irregular, sinal de infortúnio. A sexta-feira foi o dia em que Jesus foi crucificado e também é considerado um dia de azar. Somando o dia da semana de azar (sexta) com o número de azar (13) tem-se o mais azarado dos dias.
Triscaidecafobia é um medo irracional e incomum do número 13. O medo específico da sexta-feira 13 (fobia) é chamado de parascavedecatriafobia ou frigatriscaidecafobia.
A superstição foi relatada em diversas culturas remontadas muito antes de Cristo.
Existem histórias remontadas também pela mitologia nórdica. Na primeira delas, conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Há também quem acredite que convidar 13 pessoas para um jantar é uma desgraça, simplesmente porque os conjuntos de mesa são constituidos, regra geral, por 12 copos, 12 talheres e 12 pratos.
Segundo outra versão, a deusa do amor e da beleza era Friga (que deu origem a frigadag, sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, Friga foi transformada em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio, os 13 ficavam rogando pragas aos humanos. Da Escandinava a superstição espalhou-se pela Europa.[1]
Com relação à sexta-feira, diversas culturas a consideram como dia de mau agouro:
  1. Alguns pesquisadores relatam que o grande dilúvio aconteceu na sexta-feira[2].
  2. A morte de Cristo aconteceu numa sexta-feira quando é celebrada a páscoa.
  3. Marinheiros ingleses não gostam de zarpar seus navios à sexta-feira.[3]
No cristianismo é relatado um evento de má sorte em 13 de Outubro de 1307, sexta-feira, quando a Ordem dos Templários foi declarada ilegal pelo rei Filipe IV de França. Os seus membros foram presos simultaneamente em todo o país e alguns torturados e, mais tarde, executados por heresia.
Outra possibilidade para esta crença está no fato de que Jesus Cristo provavelmente foi morto numa sexta-feira 13, uma vez que a Páscoa judaica é celebrada no dia 14 do mês de Nissan, no calendário hebraico.
Recorde-se ainda que na Santa Ceia sentaram-se à mesa treze pessoas, sendo que duas delas, Jesus e Judas Iscariotes, morreram em seguida, por mortes trágicas, Jesus por crucificação e Judas provavelmente por suicídio.
Note-se também que, no Tarô, a carta de número 13 representa a Morte.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sexta-Feira_13

Top 12 dos Nomes das Bruxas mais famosas

          Elvira – é a bruxa de Halloween que sai uma vez por ano desde a eternidade, para o apanhar a  assistir a filmes de terror e gritar para não ir para o porão.
  • Glinda - é a Bruxa boa do Norte, que se opõe à bruxa má que vem de outras direcções.
  • Elphaba – é a Bruxa Malvada do Oeste, no filme O Mágico de Oz, em oposição a Elph-Ibaba nos livros aos quadradinhos do Wizard of Id.
  • Nessarose – é a Bruxa Malvada do Leste no filme O Mágico de Oz e nos últimos tempos é também conhecida como Martha Stewart.
  • Anne Boleyn – foi a segunda esposa de Henry VIII de Inglaterra, que foram decapitados e colocados num guisado de anões de Hollywood comerem.
  • Joan of Arc – era a esposa de Noé, criador do soldador do arco que tem sobrevivido até aos nossos dias e é usado, ironicamente, nos navios de hoje.
  • Marie Laveau – era a rainha voodoo de Nova Orleães que inspirou a canção, “The Gambler”, cantada por Mel Gibson em Yiddis.
  • Sam – foi a bruxa  do programa de TV , Bewitched, que mexia o nariz e causava o caos mundial.
  • Sabrina – era uma bruxa adolescente num show de TV, um pouco maliciosa.
  • Blair Witch – foi um cruzamento entre Blair Underwood e as bruxas de Salem.
  •  Buffy a caça vampiros- era uma bruxa de filme, que estrelou o filme “Twilight”.
  •  As bruxas de Eastwick – era na verdade uma bruxa em esteróides que se clonou a si mesma, para se transformar em muitas bruxas e satisfazer alguns…

Alguns chamariam a esta lista das 12 Bruxas mais famosas, de engraçada, enquanto outros não iriam tão longe.  Esperamos sobretudo que se divirta e passe uns momentos engraçados, obrigado pela visita!…e não se esqueça…elas andam aí….

O Deus Cornífero

O Deus Cornífero é o Deus fálico da fertilidade. Geralmente é representado como um homem de barba com casco e chifres de bode. Ele é o guardião das entradas e do circulo mágico que é traçado para o ritual começar. É o Deus pagão dos bosques, o rei do carvalho e senhor das matas. É o Deus que morre e sempre renasce. Seus ciclos de morte e vida representam nossa própria existência.
.Ele nasce da Deusa, como seu complemento e carrega os atributos da fertilidade, alegria, coragem e otimismo. Ele é a força do Sol e da mesma forma , nasce e morre todos os dias, ensinando aos homens os segredos da morte e da renascimento.
Segundo os Mitos pagãos o Deus nasceu da Deusa, cresceu e se apaixonou por Ela. Ao fazerem amor a Deusa engravida e quando chega o inverno o Deus Cornífero morre e renasce quando a Deusa dá a luz. Este Mito contém em si os próprios ciclos da natureza onde no Verão o Deus é tido como forte e vigoroso, no outono ele envelhece, morre no inverno e renasce novamente na primavera.
Para a maioria pode aparentar meio incestuoso, quando afirma-se que o Cornífero seja filho e consorte da Deusa, mas isto era extremamente comum aos povos primitivos onde os indivíduos se casavam entre os próprios familiares para conservar a pureza da raça. Além disso simbolismo do Mito deve ser observado, pois todas as coisas vieram do ventre da Grande Mãe inclusive o próprio Deus e por isso para Ela Ele deve voltar.
O culto aos Deus Cornífero surgiu entre os povos que dependiam da caça, por isso Ele sempre foi considerado o Deus dos animais e da fertilidade, e ornado com chifres, pois os chifres sempre representaram a fertilidade, vitalidade e a ligação com as energias do Cosmos. Além disso a Bruxaria surgiu entre os povos da Europa, onde os cervos se procriam com extremada abundância, por isso eram freqüentemente caçados, pois eram uma das principais fontes de alimentação.
Com a crescimento do Cristianismo e com a intenção do Clero em derrubar Bruxaria, a figura atribuída ao Deus Cornífero acabou por personificar o Diabo e na atualidade resgatar o status deste importante Deus torna-se bastante difícil.
O Deus Cornífero representa a luz e a escuridão, a imortalidade e a morte, a interrupção a continuidade. Cernunos, como também é chamado, simboliza a força da vida e da morte. É o amante e filho da Deusa, o senhor dos cães selvagens e dos animais. É ele que desperta-nos para a vida depois da morte. Representa o Sol, eternamente em busca da Lua. Seus chifres na realidade representam as meias-luas, a honraria e a vitalidade e não uma ligação com o Diabo.
Ainda hoje existe muito confusão a cerca da Bruxaria e isto se deve a Igreja Medieval que transformou os Bruxos antigos em Feiticeiros do Demônio, por conveniência.
O culto à Deusa Mãe e aos Deus Cornífero é pré-cristão, surgiu milênios antes do catolicismo e do conceito de Demônio, o qual jamais foi adorado, invocado, cultuado e reverenciado nas práticas pagãs ou como deidade da Bruxaria.
A Arte Wiccana remonta os homens das cavernas e para entendermos o porque uma divindade com chifres foi reverenciada pelos Bruxos de antigamente e é reverenciada até hoje pelos Bruxos modernos temos que pensar como nossos antepassados.
Os chifres sempre foram tidos como símbolo de honra e respeito entre os povos do neolítico. Os chifres exprimem a força e a agressividade do touro, do cervo, do búfalo e de todos animais portadores dos mesmos. Entre os povos do período glacial uma divindade era representada com chifres para demonstrar claramente o poder da divindade que o possuía.
Quando o homem saia em busca de caça, ao retornar à sua tribo colocava os chifres do animal capturado sobre a sua cabeça, com a finalidade de demonstrar a todos da comunidade que ele vencera os obstáculos. Graças a ele todo clã seria nutrido, ele era o "Rei". O capacete com chifres acabou por se tornar em uma coroa real estilizada.
Muitos Deuses antigos como Baco, Pã, Dionísio e Quíron foram representados com chifres. Até mesmo Moisés foi homenageado com chifres pelos seus seguidores, em sinal de respeito aos seus feitos e favores divinos.
Os chifres sempre foram representações da luz, sabedoria e conhecimento entre os povos antigos. Portanto como podemos perceber, os chifres desde tempos imemoráveis foram considerados símbolos de realeza, divindade, fartura e não símbolo do mal como muitos associaram e ainda associam-nos.
O Deus A Grande Mãe e o Deus Cornífero representam juntos as forças vitais do UniversoCornífero é então o mais alto símbolo de realeza, prosperidade, divindade, luz sabedoria e fartura. É o poder que fertiliza todas as coisas existentes na terra.
http://www.emporiowicca.com.br/deus.htm

sábado, 26 de março de 2011

O Sagrado Feminino

Cultuar a Deusa hoje significa reconsagrar o Sagrado Feminino, curando, assim, a Terra e a essência humana. Quer sejamos homens ou mulheres, sabemos que nossa psique contém aspectos masculinos e femininos. Aceitar e respeitar a Deusa como polaridade complementar do Deus é o primeiro passo para a cura de nossa fragmentação dualística interior.
A Deusa é cultuada como Mãe Terra, representando a plenitude da Terra, sua sacralidade. Sobre a Terra existimos e, ao fazê-lo, estamos pisando o corpo Onipotente e distante, que vive nos céus... A Deusa é a Terra que pisamos, nossos irmãos animais e plantas, a água que bebemos, o ar que respiramos, o fogo do centro dos vulcões, os rios, as cores do arco-íris, o meu corpo, o seu corpo... A Deusa está em todas as coisas... Ela é Aquela que Canta na Natureza... O Deus Cornífero seu consorte, segue sua música e é Aquele que Dança a Vida...
Cultuar a Deusa não significa substituir o Deus ou rejeitá-lo. Ambos, Deus e Deusa são as expressões da polaridade que permitiu que o Grande Espírito, o UNO, se manifestasse no universo... São os dois lados de uma mesma moeda... as duas faces do Todo, ou sua divisão primeira. Assim, crer na Deusa e no Deus ainda é crer em um Ser Supremo que, ao se bipartir, criou o princípio masculino e o princípio feminino, o Yin e o yang, o homem e a mulher.
A Deusa também é a Senhora da Lua e, mais uma vez, a explicação desse fato remonta às cavernas em que já vivemos. O homem pré-histórico desconhecia o papel do homem na reprodução, mas conhecia muito bem o papel da mulher. E ainda considerava a mulher envolta em uma aura mística, porque sangrava todo mês e não morria, ao passo que para qualquer dos homens sangrar significava morte. Portanto, a mulher devia ser muito poderosa, ainda mais que conhecia o "segredo" de ter bebês... É fácil entender porque a mulher era identificada com a Deusa, ou, melhor dizendo, porque a primeira divindade conhecida tinha que ter caracteres femininos... Ainda mais quando as pessoas descobriram que a gravidez durava 10 lunações e a colheita e o suceder das estações seguia um ciclo de 13 meses lunares. O primeiro calendário do homem pré-histórico foi mostrado nas mãos da famosa estatueta da Vênus de Laussel, que segura em sua mão um chifre em forma de crescente, com 13 talhos que representam as lunações.
Por sua conexão com a Lua e a mulher, a Deusa é cultuada em 3 aspectos: a Donzela, que corresponde à Lua Crescente, a Mãe representada na Lua Cheia e a Anciã, simbolizada na Lua Decrescente, ou seja, Minguante e Nova.
Na tradição da Deusa a Donzela é representada pela cor branca e significa os inícios, tudo o que vai crescer, o apogeu da juventude, as sementes plantadas que começam a germinar, a Primavera, os animais no cio e seu acasalamento. Ela e a Virgem, não só aquela que é fisicamente virgem, mas a mulher que se basta, independente e auto-suficiente.
Como Mãe a Deusa está em sua plenitude. Sua cor é o vermelho, sua época o verão. Significa abundância, proteção, procriação, nutrição, os animais parindo e amamentando, as espigas maduras, a prosperidade, a idade adulta. Ela é a Senhora da Vida, a face mais acolhedora da Deusa.
Por fim, a Deusa é a Anciã, que é a Mulher Sábia, aquela que atingiu a menopausa e não mais verte seu sangue, tornando-se assim mais poderosa por isso. Simboliza a paciência, a sabedoria, a velhice, o anoitecer, a cor preta. A Anciã também é a Deusa em sua face Negra da Ceifeira, a Senhora da Morte. Aquela que precisa agir para que o eterno ciclo dos renascimentos seja perpetuado. Esta é o aspecto com que mais dificilmente nos conectamos, porém, a Senhora da Sombra, a Guardiã das Trevas e Condutora das Almas é essencial em nossos processos vitais. Que seria de nós se não existisse a morte? Não poderíamos renascer, recomeçar...
Desta forma, é fácil compreendermos porque a Religião da Deusa postula a reencarnação. Se fazemos parte de um universo em constante mutação, que sentido haveria em crermos que somos os únicos a não participar do processo interminável da vida-morte-renascimento? Essa realidade existe no microcosmo do ciclo das estações, da colheita que tem que ser feita para que se reúnam as sementes e haja novo plantio. É justamente por isso que aqueles que seguem o Caminho da Deusa celebram a chamada Roda do Ano, constituida pelos 8 Sabbats celtas que marcam a passagem das estações. Ao celebrar os Sabbats cremos que estamos ajudando no giro da Roda da Vida, participando assim de um processo de co-criação do mundo.
Por tudo o que dissemos fica fácil entender porque os caminhos, cultos e tradições centrados na Deusa são religiões naturais, fundamentadas nos ciclos da natureza e no entendimento de seus elementos e ritmos. Estas práticas de magia natural usam a conexão e correlação dos elementos da natureza - Água, Terra, Fogo e Ar, as correspondências astrológicas (signos zodiacais, influências planetárias, dias e horários propícios, pedras minerais, plantas, essências, cores, sons) e a sintonia com os seres elementais (Devas Guardiões dos lugares, Gnomos, Silfos, Ondinas, Salamandras, Duendes e Fadas).

Caronte (Charon)

                      
Caronte (Charon) era o barqueiro dos mortos na mitologia grega.

Estava encarregado de realizar a travessia dos mortos pelo Rio Estige (Styx), e só transportava almas cujos corpos tivessem sido enterrados com uma moeda (óbolo) debaixo da língua, com a qual deveriam pagar a travessia.

Aqueles que eram enterrados sem os rituais fúnebres de então, e não levavam a moeda para pagar a Caronte pela travessia, não podiam fazê-la, e o castigo era esperar por 100 anos vagando no limbo.

As almas penadas e assombrações que vagavam assustando os vivos, eram aqueles que não puderam pagar o óbolo a Caronte.

terça-feira, 15 de março de 2011

A História de Ganesha

Seguindo os ensinamentos da própria Mitologia Hindu, o nome do deus Ganesha deve ser chamado antes de qualquer trabalho. Assim sendo, iniciaremos essa nova seção mitológica com alguns contos sobre esse importante deus hindu.


Há muito tempo, enquanto o deus Shiva estava guerreando ao lado dos outros deuses, sua consorte, Parvati, estava a sós em casa. Na ocasião, ela precisava de alguém que protegesse a casa enquanto ela se banhava. Sem achar outra opção, ela usou seus poderes para criar um filho, Ganesha. Ela o instruiu a manter rígida vigilância na casa, não permitindo que ninguém ali entrasse - Ganesha assim o fez.
Em pouco tempo, Shiva retornava à sua casa, alegre com a gloriosa vitória que trouxera aos deuses, parando apenas à entrada de sua casa, onde encontrou Ganesha. Este, seguindo fielmente as palavras de Parvati, não permitiu que o deus entrasse na casa. Shiva, irado, cortou a cabeça do jovem Ganesha. Enquanto isso, Parvati saía do banho e, ao ver a cena, ficou horrorizada. Triste e enraivecida, a deusa explicou a Shiva a situação.
Shiva concordou que agira mal e decidiu trazer Ganesha de volta à vida, pondo-lhe a cabeça da primeira criatura viva que encontrasse dormindo voltada para o norte. O deus enviou seus soldados em busca da criatura, ao que lhe trouxeram um elefante. Assim, o deus Shiva reviveu seu filho, que passou a ter uma cabeça de elefante.
Parvati ainda não se contentara com o trato e queria mais. Então, Shiva concedeu a Ganesha a dádiva de que, antes de iniciar qualquer trabalho, as pessoas adorariam seu nome. E é por isso que se deve invocar o nome do deus Ganesha antes de qualquer empreendimento.

A História de Krishna

KRISHNA, um dos avatares de Vishnu, é um dos mais famosos e fascinantes personagens da Mitologia Hindu. Eis a história de seu nascimento:

Há muito tempo viveu, em Mathura, um rei perverso e ambicioso chamado Kamsa. Ele saqueou e explorou seu reino como bem quis, e tudo que se via em seu governo era injustiça. Certo dia, ecoou uma profecia divina, vinda dos céus, que dizia: “Kamsa! Seu fim está próximo! O oitavo filho de Devaki, sua irmã, será o causador de sua morte”. Kamsa enfureceu-se com a predição, e aprisionou tanto sua irmã como o marido desta, Vasudeva. Assim, ele passou a matar todos os filhos que nasciam do casal. Mas, quando nasceu a oitava criança, à meia-noite, os céus rugiram e o deus Vishnu ordenou a Vasudeva que levasse a criança para o outro lado do rio Yamuna, onde ficava a vila de Gokul. Lá, ele trocaria a criança com a filha de Yasoda, que nascera no mesmo momento. Vasudeva acomodou a criança em uma cesta e, quando se dirigiu às portas da prisão, encontrou-as abertas, como por mágica. Chegando ao rio, viu que as águas se dividiam para ele, de modo que passou andando pelo próprio leito do rio. Ao chegar na vila, Vasudeva fez a troca com Yasoda, voltando logo depois para a prisão. Como o bebê chorava e gritava a toda altura, logo Kamsa acordou. Seguindo alegremente para as masmorras, o perverso rei tomou a criança, erguendo-a no ar. Mas, nesse mesmo instante, o bebê, que era a encarnação da própria Devi, começou a rir, dizendo: “Kamsa, teu verdadeiro inimigo ainda está vivo. O filho de Devaki está vivo e em seu devido tempo voltará para te matar”; e então, desapareceu. Kamsa estava muito enfurecido, e começou uma matança de todos os garotos recém-nascidos do reino. Implantou-se um estado de terror sem medidas.


Krishna levou uma vida alegre e cheia de aventuras amorosas em Gokul. Amou muitas gopis (pastoras, mulheres e filhas dos vaqueiros), e nenhuma delas resistia a seu charme quando ele tocava sua maviosa flauta. Entre todas as gopis, havia uma que era especial para Krishna, Rhada. São várias as histórias do amor entre Krishna e Rhada. Krishna também foi uma criança muito travessa, que constantemente aborrecia Yasoda, como é descrito nos dohas (poemas) de Mirabai, devoto de Krishna.
Krishna nasceu para eliminar tudo que traz o mal ao mundo. São inúmeras as histórias de sua bravura, mesmo quando criança. Muitas delas estão relacionadas com as tentativas de Kansa em matar Krishna, depois que o rei o descobrira vivendo em Gokul.
Quando Krishna tornou-se adulto, deixou a paradisíaca Gokul e sua idílicas aventuras com as Gopis, partindo em sua missão de matar Kamsa. Quando finalmente cumpriu a tarefa, instalou-se me Dwaraka, junto com seu irmão Balarama, e aprendeu as tradicionais artes da luta, incluindo o arco-e-flecha. Posteriormente, Krishna arbitrou a lendária batalha entre os Pandavas e os Kauravas, no Mahabharata. Durante a guerra houve o famoso episódio – conhecido por Bhagvad Gita – em que Krishna discursou para Arjuna em pleno campo de batalha.

Mitologia Egípcia


A mitologia Egípcia pode ser divida em dois grandes grupos de mitos, mais ou menos relacionados entre si. Tal divisão existia devido ás divergências sobre os diversos papeis e poderes dos deuses, prováveis resquícios da época em que o Egito era uma grande nação tribal, com cada Deus sendo adorado como criador e Deus Supremo nessa e naquela tribo. Assim, apresentamos os Deuses dentro do conceito desses grupos, que chamaremos de Mito Menfita e Mito Tebano, tendo em vista os mitos de criação do universo. Vários deuses eram conhecidos por ambos os mitos. (esse último, por ser menos organizado e claro, abrange todo o Vale e sul do Egito)

Mito Heliopolitano: Aqui temos a Enéade, a família das nove divindades principais do Egito antigo, segundo o mito de Heliópolis, que é composto por sua vez pelo ciclo solar de Rá, e pelo ciclo de Osíris. Eram deiades muito famosas, sendo adoradas em toda a história do Egito, apesar do auge de seu culto ter sido no periodo mais arcaico da história Egípcia. Heliópolis também era chamada de Iunu.

(Aton, Ré, Kepri, Amom-Rá): Grande pai dos Deuses foi o criador do mundo a partir do Num. Foi, por séculos, a mais poderosa divindade cultuada pelos egípcios, em especial como Deus Sol, onde ele tinha suas formas: Kepri, o sol nascente, na forma da bola de excrementos que o escaravelho rola pelas dunas ao alvorecer; Rá, o sol em seu auge e esplendor, como um homem com cabeça de Falcão, e Aton, o sol velho que surge durante á tarde. Mais tarde foi unido a Amon, formando Amon-Rá.

Chu: Deus dos céus e do ar, trazia o sol ao mundo a cada manhã, alem de sacrificar os espíritos maus no outro mundo. Gêmeo de Tefnut, com quem era casado, foi pai de Geb e Nut.

Tefnut: Deusa do orvalho, e da umidade casada com Chu, de quem era gêmea. Sua presença era garantia de bom tempo, pois afastava as secas. Era uma Deusa primitiva e quase esquecida, sendo sua veneração mais comum, quando ocorria, era junto de seu pai e de seu Marido. Mãe de Nut e Geb

Geb: Deus da terra vivia tentando abraçar com Nut, deusa da abobada celeste, mas era impedido por seu pai, Chu, devido ao fato de Rá proibir o incesto entre o seus netos.. Representava em parte a fertilidade, e em conjunto com Hapy, o Nilo fertilizava o Egito.

Nut: Deusa da abobada celeste, era retratada nua, inclinada sobre a terra, separada por Chu, que a sustentava nos céus, de seu esposo, Geb. Era muitas vezes representada com o corpo da cor do céu estrelado e enluarado. Era muito dada com Thot, a quem devia favores, numa época em que ele era o Deus da lua.

Osíris: Deus do outro mundo trouxe as plantas e as estações do ano para a terra. Era juiz dos mortos, e guardião do Amanti. Foi um deus vivo, primeiro Faraó, que trouxe a civilização para o Egito, que se encontrava em um estado de lamentável selvageria, com acontecimentos que envolviam, inclusive, canibalismo. Entre outras coisas, foi ele quem persuadiu Thot a passar aos egípcios a escrita, e a arte da feitura do papel. Como Deus da vegetação deu a humanidade o conhecimento da agricultura dos e do cultivo nos diversos grãos, na lama do Nilo. De fato sua representação como divindade da vegetação era como um homem de pele verde. Era relacionado com Hapy. Foi morto por seu irmão Seth, e foi ressuscitado por sua esposa, Isis, também sua irmã.

Ísis: Esposa-irmã fiel de Osíris, deusa da magia, de suas lagrimas o Nilo foi aumentado. Mãe de Hórus, foi ela que juntou os pedaços de Osíris espalhados pelo Egito e o ressuscitou, assim como cuidou do filho nos pântanos do delta, protegendo-o da perseguição de Seth. Como rainha consorte de Osíris ensinou ao povo do Egito como assar o pão, fazer a cerveja, tecer o linho, costurar e várias outras artes próprias do mundo civilizado.

Hórus: Deus da Monarquia, depois assumiu o aspecto de Chu como divindade dos céus. Era filho de Isis e Osíris, que em criança teve de ser escondido no Delta para escapar a fúria de Seth, seu tio e assassino de seu pai. Lá foi criado e protegido por muitos Deuses, principalmente Hator, com quem tinha uma relação ora filial, ora de amante. Depois da maioridade, vingou o assassinato de seu pai por parte de Seth, numa guerra em que lutou como um Falcão e Seth como um hipopótamo vermelho, até o julgamento dos Deuses, onde foi vitorioso e tornou-se Faraó. Era representado com um falcão branco, ou um homem com cabeça de falcão.

Seth: Temido e odiado pro muitos, Seth é um dos deuses mais curiosos dos antigos mitos egípcios. De fato, inicialmente era tido como um Deus violento mais heróico, pois era guardião da barca solar, enfrentado a serpente Apofis todas as noite para garantir que o Deus sol renascesse a cada alvorada. Mais tarde, recebeu como herança de seu bisavô os desertos e Oásis que cercam o Egito, e até o fim do império egípcio era associado aos desertos, como guardião da eternidade. Contudo, foi por inveja da parte de seu irmão Osíris, que tinha a parte fértil do Egito, que Seth o matou, perdendo para sempre a imagem de bravura e passando a de assassino e sádico, quando fatiou o corpo.
Na guerra contra Hórus foi ora derrotado, ora vitorioso, até o julgamento dos Deuses, convocado por Isis, que implorou uma trégua. Diz-se em certas lendas que deles recebeu o vale do Nilo, se tornado patrono do sul, e que Hórus recebeu o Delta do Nilo, e que os Faraós eram a união desses deuses (inclusive através da coroa Branca do Baixo Egito e da vermelha do Alto Egito, já que branco era a cor de Hórus, e vermelho a de Seth.). era representado como um homem de cabelos ruivos, ou como um homem com cabeça de um animal desconhecido. Era casado com sua irmã Néftis, e não teve nenhum filho com ela.

Néftis: Era uma Deusa pouco conhecida, tida como guardiã dos mortos. Era esposa de Seth, mas seu casamento com ele foi infeliz, e quando ele assassinou seu irmão Osíris, ela o abandonou de vez. Existem certos registros de que certa vez embebedou e teve relações sexuais com Osíris, nascendo daí o Deus Cão e guardião das Necrópoles, Anúbis. Ela auxiliou Isis no processo de ressuscitar Osíris.

Anúbis (Anupu): Deus com cabeça de Cão, dizia-se ser fruto de relações tidas entre Néftis e Osíris. Era guardião das Necrópoles, e guia das almas no Amanti, alem de ser responsável por pesar o coração dos julgados com a pena da deusa da verdade e justiça, Maât. Era comum ser representado como um chacal negro deitado, e estava presente no selo das necrópoles: um chacal deitado acima de nove homens decapitadas.

ALFABETO MISTICO: ALFABETO DAS BRUXAS - THEBAN

O alfabeto das bruxas também é chamado de alfabeto Tebano ou Theban. Este por sua vez, também é conhecido como alfabeto de Honorian ou runas de Honorian. No entanto, não há evidências de que o alfabeto Theban tenha sido utilizado como runa.
Honorius de Thebas é um místico da idade média. Diz-se que ele teria escrito O Tratado de Honório. Mas o primeiro manuscrito desse livro só foi escrito no ano de 1629 d.C. O mistério ainda ronda a verdadeira identidade desse ocultista, que muitas vezes foi ligado aos papas Honório I e Honório III.
A origem deste sistema de escrita é desconhecida. O alfabeto Theban não possui semelhança gráfica com praticamente nenhum outro alfabeto.
Em comparação ao Latim Arcaico, o Theban, possui uma relação “letra à letra”, perdendo algumas dessas correspondências somente com o Latim moderno, onde as letras J, U e W não possuem representação e são escritos com os mesmos caracteres para I, V e W consecutivamente. As correspondências com o Latim Arcaico e a falta de pontuações, sugerem portanto que tal alfabeto foi inspirado no Latim. Não tendo ligação com o alfabeto hebraico, nao é assim escrito de trás para frente.
A única pontuação que o Alfabeto Theban possui é um caractere que representa o fim de um texto (uma espécie de ponto final). Nenhuma outra pontuação aparece nos textos de Trithemius ou nos de Agrippa e os posteriores a esses.
O Alfabeto Theban foi publicado pela primeira vez em Polygraphia de Johannes Trithemius (Johann Heidenberg 1462-1516) em 1518, e foi atribuído a Honorius de Thebas. Johannes Trithemius era um abade responsável pela biblioteca de seu convento e um grande estudioso, foi expulso da abadia em razão de seu grande interesse pelo ocultismo e pela ciência. Ele foi o mestre de Cornelius Agrippa e Paracelso (1493-1541).
O seu discípulo, Heinrich Cornelius Agrippa (1486-1535) no livro “The Occulta Philosophia -1531” atribuiu o Alfabeto Theban a d’Abano de Pietro (1250-1316). Também é conhecido como Petrus de Apono ou Aponensis. Era um médico famoso, um filósofo, e um astrólogo italiano, mas também um mago, tendo escrito um Grimório chamado “Heptameron”. Foi duas vezes perseguido pela inquisição sendo acusado de possuir pacto com o demónio devido ao seu avançado uso da medicina com técnicas de energia e utilização de especiarias Árabes. Conseguiu sair da primeira tortura, mas não da segunda. O seu corpo foi raptado por um amigo para que não fosse queimado em praça pública, já que após sua excomunhão os inquisidores ainda iriam queimar seu corpo como um alerta à população.
Nas décadas de 1960-70 o Alfabeto das Bruxas teve o seu auge de popularidade, mas foi gradualmente reposta pelo Germânico e Celta nos meados da década de 1980. Foi muito utilizado quando um dos criadores da Wicca, Gerald Gardner, o reutilizou. Foi devido ao amplo uso dos praticantes de Bruxaria e Wiccanos, que o alfabeto Theban passou a também ser chamado de “Alfabeto das Bruxas”, e, é normalmente utilizado para substituir as letras latinas ao escrever nos Livros das Sombras.

Alfabeto Rúnico

 
Fonte: A Sabedoria das Runas - Michael Howard

  A sabedoria das runas foi deixada aos Vikings pelo deus nórdico Odin, para que os homens a ela recorressem, para se divinizar e para obter um sábio aconselhamento quando necessário.
  Odin se submeteu a um supremo ato de auto sacrifício para obter o conhecimento secreto das runas. Permaneceu suspenso, por nove dias e nove noites, pendurado pela lança, de cabeça para baixo no Yggdrasil, a "árvore do mundo", até se dar conta das pedras rúnicas no chão.
   Esticando-se com dificuldade conseguiu apanhá-las, sendo então libertado pela magia destas pedras e, por iluminação, aprendeu os conhecimentos e poderes mágicos das runas.
    Odin transmitiu à humanidade esse conhecimento obtido sobre as palavras mágicas e também de como registrar essas palavras através do alfabeto rúnico.
    Odin distribuiu as vinte e quatro runas entre três deuses: Hagal, Freya e Tyr.
     Estes três deuses deram às runas suas energias. Freya, a energia de mãe, de esposa, de amante, e de irmã; Hagal, o conselheiro sábio, correto e energético; Tyr, o jovem guerreiro, corajoso e lutador.
      A vigésima quinta runa, que é branca, representa Odin.
     A escrita rúnica é uma das mais antigas conhecidas; tem mais de doze mil anos. 
     A raiz composta RU é de origem indo-européia e significa mistério ou segredo. Os antigos povos usavam acreditavam que as runas possuíam poderes mágicos que poderiam defendê-los de diversos males e os xamãs antigos entalhavam as runas nas embarcações, nas casas, colocavam runas nos leitos dos enfermos, invocando sua proteção, cura, ajuda, etc.
       Durante muitos séculos, os Xamãs passavam aos seus iniciados o conhecimento das runas, preparando-os para que pudessem usar corretamente esta energia. Segundo os ensinamentos, cada runa está ligada à uma força determinada, havendo um poder específico em cada uma delas, por isso, devem ser usadas de forma correta para que os resultados sejam positivos e satisfatórios.
       As runas são uma linguagem de magia que levam o ser à evolução interior, para o encontro de um bem maior e jamais poderão ser usadas como meio de comercialização ou charlatanismo porque sua linguagem traduz mensagens de divinação e não adivinhação.
                                                      ( continua ... )

Alfabeto Rúnico ( continuação )

ODIN ODIN  - Chamada as vezes de runa branca, essa pedra es vezes é descartada dos jogos por certos leitores por não estarem certo de suas existência. Outras vezes representada com um ponto ao centro.
                      Odin está associada à lei cósmica ou carma, essa runa refere à colheita do que foi plantado. Desta forma, ela determina todo seu destino, uma confiança absoluta e uma aceitação plena e disponibilidade para encarar o verdadeiro sinal do começo e do fim.
                     A plenitude do TODO.
MANAZ - Homem     MANNAZ - Significa o EU, o ser humano. Literalmente, "homem".
                      Desejo de mudanças. Participe, não deixando dominar, tornando a rotina de sua vida mais agradável possível. Realize suas coisas com perfeição e não tenha pressa. Viva mais socialmente.
                      Sentido Invertido:
                      Não culpe o outro; a falha pode ser sua. Faça uma reflexão sobre o seu passado.
                      Planejando melhor o seu futuro, novas e brilhantes idéias surgirão.
GEBO - Presente GEBO - "Presente". Indica boa sorte, união ou parceria harmoniosa, tanto emocional quanto financeira. Ligada ao amor, esta runa se interpreta por atitudes de fraternidade, força mágica, liberdade e espiritualidade.
                      Sentido Invertido:
                      Não há

 ANSUZ - Um Deus ANSUZ - Literalmente, "um deus". Seu significado conduz ao conhecimento e sabedoria, o trilhar no rumo da comunicação com Deus. Ao recebimento de mensagens, sinais, presentes, avisos.
                      Novos caminhos e novas circunstâncias de vida. Aconselhamento de pessoas mais experientes.
                      Sentido Invertido:
                      A ignorância, retratada por maus conselhos, influências negativas. Pesquise melhor suas amizades, seus hábitos e costumes. Modifique-se!
 
OTHILA - Herança OTHILA - Significa ligações com propriedade, posse. Apego materialista. Possibilidade de recebimento de herança, presentes, e também de separações, rupturas, até mesmo com implicação de morte, uma vez que heranças, de certa forma, são resultados disto.
                      Sentido Invertido:
                      Desvios, perdas, separações que, para melhoria de si próprio e até de outras pessoas, se fazem necessárias.
 
URUZ - Poder URUZ  - Iniciação espiritual, teste de força, renascimento, mudanças benéficas, mesmo através de sofrimento, com processo em negócios.
                      Sentido Invertido:
                      Problemas de saúde, insuficiência pessoal, desapontamentos, negócios enfraquecidos.

 
PERTH - O princípio feminino PERHT - Esta runa se associa ao emocional, ao processo espiritual, em atividade atuante, com mudança para melhor, boas surpresas, ganhos inesperados e lucros.
                      Sentido Invertido:
                      Há necessidade de recuar, para prosseguir. Não se deixe tentar pelas glórias do passado. Possibilidade de obstáculos e de perdas financeiras.
 
NAUTHIZ - Necessidade NAUTHIZ - Não há porque lutar contra o destino. Esta runa, associada a Saturno, "o Senhor do Carma", literalmente, "necessidade", indica que tudo tem seu tempo certo. Mas é sempre bom analisar-se e verificar em que você poderá mudar para não atrair problemas. Alguns impedimentos poderão ocorrer. Reconsidere seu planejamento, cuidadosamente.
                      Sentido Invertido:
                      Há que controlar seus impulsos, esforçando-se para pensar positivamente.
                      Paciência, em dose certa, será bom.
 
INGUZ - Fertilidade INGUZ - Fertilidade. Energia potencial, realizável. Novas realizações, novas amizades. Período de calma, extroversão, de renascimento.
                      Sentido Invertido:
                      Não há.

 
EIHWAZ EIHWAZ - Transição positiva. Progresso. Mudanças. Viagens. Tenha paciência e calma. O surgimento de novas coisas está acontecendo. Coloque em dia os seus negócios.
                      Sentido Invertido:
                      Não há.
 
ALGIZ - Proteção ALGIZ - Proteção e abrigo para quem, num jogo, retira esta runa. Novos desafios e novas oportunidades. Mantenha firme e redobrada a sua atenção e mentalize a certeza de seu progresso.
                      Sentido Invertido:
                      Cuide bem de sua saúde e não assuma responsabilidades que não são suas. Para sua proteção, analise bem suas associações e  amizades, desvencilhando-se delas, caso necessário.
 
FEHU - Runa de Frey FEHU - Esta runa está ligada ao poder, posses e riqueza, possíveis através de investimentos e ganhos por correta administração. Realizações materiais e espirituais. Renovação interior.
                      Sentido Invertido:
                      É importante prevenir-se contra possíveis perdas e frustrações. Abandone o projeto em mente, de difícil realização. Mantenha, entretanto a serenidade e o autocontrole.
 
WUNJO - Alegria WUNJO - Alegrias, bem estar, novas energias, esperanças, harmonia, felicidade. Medite e procure adequar-se as novas circunstâncias.
                      Sentido Invertido:
                      Procure dominar sua ansiedade. Possibilidade de crises e de infelicidade emocional. Honestidade e justiça, bem aplicadas, lhe farão bem.

JERA - Colheita JERA - Colha, agora, o que - antes - plantou. Sua colheita será, então, o resultado do plantio. Na natureza, tudo é cíclico, com regularidade. A fertilidade é o resultado dessa observância.
                      Sentido Invertido:
                      Não há
 
KANO - Fogo KANO - Fogo. Associada à Marte, esta runa simboliza a abertura, o fim dos problemas e dos obstáculos. A liberdade e a felicidade em relacionamentos. E, também, a resolução pendente de problemas.
                      Sentido Invertido:
                      Há que se manter a integridade e o equilíbrio interno. Possibilidade de término de relacionamento. Inconstância.

 
TEIWAZ - o deus Tir TEIHWAZ - O progresso é fruto de iniciativa, força de vontade, ação, conquista, coragem e dedicação. As interligações físicas e espirituais determinam paciência, atividade e aumento de poder, promovendo a lei e a justiça. Vá à luta!
                      Sentido Invertido:
                      Fracasso, dificuldade e falta de energia podem ocorrer. Talvez uma separação seja o melhor, para evitar futuros sofrimentos.

 
BERKANA - Prosperidade, fartura BERKANA - Amadurecer idéias é, também, promover o amadurecimento das pessoas. O crescimento espiritual é o renascimento da alma, pronta a habitar um novo corpo  físico. Possibilidade de casamento, gravidez. Um especialista deverá ser procurado, caso seja necessário.
                      Sentido Invertido:
                      Possibilidade de separação. Não desanime. Analise bem aquilo que bloqueia e impede a realização de seus projetos pessoais.


 
EHWAZ - Cavalo EHWAZ - Poderão ocorrer mudanças de casa, atividade, de modo de vida. Haverá, certamente, um movimento e o aparecimento de um novo amor.
                      Sentido Invertido:
                      Movimento poderão ser bloqueados. Situações difíceis e problemas antigos poderão retornar.

 
LAGUZ - Água LAGUZ - Água. Magnetismo pessoal, capacidade psíquica, intuição, inspiração, alegria de viver, espiritualidade, sabedoria. Possibilidade de união feliz.
                      Sentido Invertido:
                      Não seja inflexível. Nem cego! Nem se esforce mais do que seja capaz.
                      Possibilidade de falta de intuição, inspiração e de sensibilidade.

 
HAGALAZ - Ar HAGALAZ - Ar. É importante que haja compreensão e aceitação para o obstáculo temporário e as limitações naturais das circunstâncias. Promova o autocontrole das situações e de si próprio, contando com a sua ajuda, para solucionar problemas.
                      Sentido Invertido:
                      Não há.

 
RAIDO - Roda RAIDO - Roda. Viagens proveitosas; o envio e recebimento de mensagens positivas.
                      Oportunidade para realização de negócios.
                      Sentido Invertido:
                      Desencontros. Cancelamento de compromissos. Ocasião desconfortável à
                      negócios e relacionamentos. Controlar as emoções, pensamentos antes de falar, será de bom proveito.

 
THURISAZ - Espinho THURISAZ - Espinho. Ligada a Thor, filho de Odin, esta runa significa ajuda inesperada, proteção. É momento para árduo trabalho. Não se reporte ao passado, com mágoa. É tempo de ter aprendido com ele.
                      Sentido Invertido:
                      Pode ocorrer perda súbita. Não torne decisões precipitadas, para que não haja, depois, arrependimento. Aguarde os acontecimentos.


 
DAGAZ - Aurora DAGAZ - Aurora. Prosperidade, transformação, realização, muito trabalho e próspera atividade. O despertar de uma nova era, feliz e saudável.
                      Sentido Invertido:
                      Não há.

 
ISA - Gelo ISA - Gelo. Falta de entusiasmo. Esfriamento, retardamento. Suspensão de planos.
                      Sacrifícios. Renuncias.
                      Sentido Invertido:
                      Não há.

 
SOWELU - Sol SOWELU - Sol. Vitória! Força espiritual, afastamento as trevas da ignorância. Novo impulso à auto-valorização, auto-expressão, reconhecimento e valorização pessoal.
                      Sentido Invertido:
                      Não há.

Alfabeto Oghan



O Alfabeto Ogham (pronunciado ouam), ou alfabeto duídico sagrado, continha, escondidos, segredos para a magia e adivinhação. Apenas os iniciados conseguiam entender esses significados ocultos. Os Celtas tinham identificação comas árvores que se revela nesse alfabeto mágico e no seu calendário de árvores. Ainda outra prova do seu respeito pelas árvores é a antiga palavra celta para carvalho (Druir); a palavra "Derwydd", ou "Duirwydd" (vidente do carvalho), está possivelmente na origem da palavra Duida.
Os Celtas acreditavam que muitas árvores eram habitadas por espíritos, ou que tinhamespíritos seus. Essa idéia aplicava-se ainda mais a qualquer árvore que tivesse uma forte aura ao seu redor. Acreditavam também que determinadas árvores tinham uma influência curativa nos humanos. Foi desse antigo respeito pelo poder das árvores que resultaram as expressões "tocar em madeira" ou "bater em madeira".
O Carvalho, o Freixo, e o Espinheiro eram denominados a tríade de Fadas das Árvores. Continua a dizer-se que as Fadas vivem onde os três crescem.
Os Celtas tinham regras ao uso de certas árvores. Dava azar trazer flores de Espinheiro-Alvar para dentro de casa; esta regra continua a ser seguida por alguns celtas modernos e Wicannos. De fato, a única altura em que não se podia partir ou cortar ramos do Espinheiro-Alvar sem atraira má sorte era na véspera de Beltane. O Sabugueiro podia ser cortado sem se pedir licença, à árvore. Mesmo assim, convinha ter sempre em consideração que o Sabugueiro alberga muitas vezes espíritos malígnos.
As árvores do alfabeto Ogham estavam divididas em três classificações, que nada tinham a ver com a sua forma física. Representavam meramente a sua ordem de importância para os duidas. Em primeiro lugar vinham os chefes, seguidos dos camponeses e dos arbustos. Dois símbolos, o Bosque e o Mar, não são na realidade árvores; a sua inclusão indica a consciência que os druidas tinhma do poder, tanto do mar como do grupo de árvores. As últimas cinco letras chamavam-se o Saco de Crânio e foram dadas pelo Deus do Mar Manannan.
Os antigos Celtas usavam o alfabeto Ogham na realização da magia. Atiravam também paus divinatórios gravados com os símbolos do alfabeto Ogham.
 Para adivinhar, pinte ou grave os símbolos  num dos lados de alguns paus chatos. Pauzinhos de picolé ou espátulas tem bom resultado para este efeito. Os símbolos podem também ser desenhados em cartas e lidos como se lê o tarot. Escolha sete paus sem olhar. Concentre-se na pergunta enquanto os segura com ambas as mãos. Então os atire suavemente para o chão à sua frente. Os paus mais perto representam o presente; os que ficarem mais longe, o futuro. Quaisquer paus que se toquem ou sobreponham tem uma ifluência direta e combinada um sobre o outro.    
                                                                                 ( continua .... )

Oghan ( continuação )

Os seguintes sinais Ogham podem ser gravados em paus chatos para adivinhar, gravados em velas, ou usados para escreverem os pedidos a serem apresentados aos Deuses durante os Rituais.

Beth - Vidoeiro
Mês: Novembro
Cor:  Branco
Classe: Campones
Letra: B
Significado: Novos começos; mudança, purificação

Luis - Sorveira
Mês: Dezembro
Cor: Cinzento e vermelho
Classe: Campones
Letra: L
Significado: Controla a sua vida; proteção contra o domínio dos outros

Fearn - Amieiro
Mês: Janeiro
Cor: Carmesim
Classe: Chefe
Letra: F , V
Significado: Ajuda nas opções; orientação e proteção espiritual

Saille - Salgueiro  
Mês: Fevereiro
Cor: apenas listrada como clara
Classe: Campones
Letra: S
Significado: Ganhar equilíbrio na sua vida

Nuin - Freixo
Mês: Março
Cor: Verde-garrafa
Classe: Chefe
Letra: N
Significado: Amarrado a uma cadeia de acontecimentos; sentir-se preso    

Hauathe - Espinheiro-alvar
Mês: Abril
Cor: Púrpura
Classe: Campones
Letra: H
Significado: Ser mantido afastado durante um certo tempo

Duir - Carvalho  
Mês: Maio
Cor: Preto e Castanho-escuro
Classe: Chefe
Letra: D
Significado: Segurança; força

Tinne - Azevinho    
Mês: Junho
Cor: Cinzento-escuro
Classe: Campones
Letra: T
Significado: Energia e orientação para problemas futuros

Coll - Aveleira  
Mês: Julho
Cor: Castanho
Classe: Chefe
Letra: C , K
Significado: Energias criativas para o trabalho ou projeto

Quert - Macieira  
Mês: Nenhum
Cor: Verde
Classe: Arbusto
Letra: Q
Significado: Deve ser feita uma escolha

Muin - Vinha
Mês: Agosto
Cor: Variada
Classe: Chefe
Letra: M
Significado: Desenvolvimento interior em curso, mas deve-se gozar um período de descontração

Gort - Hera
Mês: Setembro
Cor: Azul-celeste
Classe: Chefe
Letra: G
Significado: Faça um período de introspcção à sua alma ou, caso contrário, tomará uma decisão errada

Negetal - Cana
Mês: Outubro
Cor: Verde-escura
Classe: Arbusto
Letra: NG
Significado: Preocupações ou surpresas

Straif - Espinheiro-negro
Mês: Nenhum
Cor: Púrpura
Classe: Chefe
Letra: SS, Z, ST
Significado: Ressentimento; confusão; recusa em ver a verdade

RUIS - Sabugueiro
Mês: Dias que completam o décimo terceiro mês
Cor: Vermelho
Classe: Arbusto
Letra: R
Significado: Fim de um ciclo ou de um problema

Ailim  - Abeto-Prateado
Mês: Nenhum
Cor: Azul-claro
Classe: Arbusto
Letra: A
Significado: Aprender com os erros passados; ter cuidado ao escolher

Ohn - Tojo
Mês: Nenhum
Cor: Amarelo-dourado
Classe: Chefe
Letra: O
Significado: Informação que pode mudar a sua vida

Ur - Urze e Visco
Mês: Nenhum
Cor: Púrpura
Classe: A Urze é o campones; O Visco é chefe
Letra: U
Significado: Cura e desenvolvimento a nível espiritual

Eadha - Álamo-Branco ou Faia-Negra
Mês: Nenhum
Cor: Branco-prateado
Classe: Arbusto
Letra: E
Significado: Problemas; dúvidas; medos

Ioho - Teixo
Mês: Nenhum
Cor: Verde-escuro
Classe: Chefe
Letra: I , J , Y
Significado: Mudança completa na direção da vida ou da atitude

Koad - Bosque  
Mês: Nenhum
Cor: muitas matizes de verde
Classe: Nenhuma
Letra: CH, KH, EA
Significado: Sabedoria que é ganha pelo reconhecimento das ilusões

Oir - Haste
Mês: Nenhum
Cor: Branco
Classe: Campones
Letra: TH, OI
Significado: Acabe com as suas obrigações e tarefas, pois, caso contrário, a sua vida não andará para a frente

Uilleand - Madressilva  
Mês: Nenhum
Cor: amarelo-esbranquiçado
Classe: Campones
Letra: P, PE, UI
Significado:  Proceda com cuidado    

Phagos - Faia  
Mês: Nenhum
Cor: Laranja-acastanhado
Classe: Chefe
Letra: PH, IO
Significado: Viagem  

Letras retiradas do livro A Magia Celta, de D.J. Conway.