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terça-feira, 15 de março de 2011

Alfabeto Oghan



O Alfabeto Ogham (pronunciado ouam), ou alfabeto duídico sagrado, continha, escondidos, segredos para a magia e adivinhação. Apenas os iniciados conseguiam entender esses significados ocultos. Os Celtas tinham identificação comas árvores que se revela nesse alfabeto mágico e no seu calendário de árvores. Ainda outra prova do seu respeito pelas árvores é a antiga palavra celta para carvalho (Druir); a palavra "Derwydd", ou "Duirwydd" (vidente do carvalho), está possivelmente na origem da palavra Duida.
Os Celtas acreditavam que muitas árvores eram habitadas por espíritos, ou que tinhamespíritos seus. Essa idéia aplicava-se ainda mais a qualquer árvore que tivesse uma forte aura ao seu redor. Acreditavam também que determinadas árvores tinham uma influência curativa nos humanos. Foi desse antigo respeito pelo poder das árvores que resultaram as expressões "tocar em madeira" ou "bater em madeira".
O Carvalho, o Freixo, e o Espinheiro eram denominados a tríade de Fadas das Árvores. Continua a dizer-se que as Fadas vivem onde os três crescem.
Os Celtas tinham regras ao uso de certas árvores. Dava azar trazer flores de Espinheiro-Alvar para dentro de casa; esta regra continua a ser seguida por alguns celtas modernos e Wicannos. De fato, a única altura em que não se podia partir ou cortar ramos do Espinheiro-Alvar sem atraira má sorte era na véspera de Beltane. O Sabugueiro podia ser cortado sem se pedir licença, à árvore. Mesmo assim, convinha ter sempre em consideração que o Sabugueiro alberga muitas vezes espíritos malígnos.
As árvores do alfabeto Ogham estavam divididas em três classificações, que nada tinham a ver com a sua forma física. Representavam meramente a sua ordem de importância para os duidas. Em primeiro lugar vinham os chefes, seguidos dos camponeses e dos arbustos. Dois símbolos, o Bosque e o Mar, não são na realidade árvores; a sua inclusão indica a consciência que os druidas tinhma do poder, tanto do mar como do grupo de árvores. As últimas cinco letras chamavam-se o Saco de Crânio e foram dadas pelo Deus do Mar Manannan.
Os antigos Celtas usavam o alfabeto Ogham na realização da magia. Atiravam também paus divinatórios gravados com os símbolos do alfabeto Ogham.
 Para adivinhar, pinte ou grave os símbolos  num dos lados de alguns paus chatos. Pauzinhos de picolé ou espátulas tem bom resultado para este efeito. Os símbolos podem também ser desenhados em cartas e lidos como se lê o tarot. Escolha sete paus sem olhar. Concentre-se na pergunta enquanto os segura com ambas as mãos. Então os atire suavemente para o chão à sua frente. Os paus mais perto representam o presente; os que ficarem mais longe, o futuro. Quaisquer paus que se toquem ou sobreponham tem uma ifluência direta e combinada um sobre o outro.    
                                                                                 ( continua .... )

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