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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Almas Gêmeas

Nós não somos independentes como pensamos, mas fazemos parte de uma mesma alma em corpos separados: a Anima Mundi. O Universo é uma grande alma e tudo nele tem vida — portanto, somos parte de uma cadeia e o papel de cada alma fragmentada é evoluir, aprender e se unir à sua metade para cumprir o que veio realizar na Terra.


Digo fragmentada pois podemos considerar uma fragmentação estarmos longe de nossa cara-metade, nos sentindo partidos, com saudades de algo que não sabemos o que é. Procuramos em rostos, nomes, cheiros, gostos, sonhamos com seres luminosos que envolvem nossas almas e corações de felicidade. Quando isto ocorre é inegável: a alma está dominando a razão.


Quem nunca sonhou com seu par perfeito, dormindo ou mesmo acordado? O sonho de quase todos é ser querido, compreendido, aceito, admirado, sentir a plenitude nos olhos do amado sem precisar dizer nada, pois nos vemos nele. Existe também outra forma de fragmentação, quando a pessoa perde partes da alma durante suas vidas presente e passada através de experiências de medo, dor, decepção, tristeza, traumas, vícios, etc. Isso vai tornando cada vez mais difícil o encontro da alma-gêmea pois, pois ela já não consegue reconhecer na outra aquilo que lhe encaixa.

Para se unir a alma-gêmea é preciso realizar um profundo trabalho interno, pois certas leis cósmicas não devem ser transgredidas. Amar a si mesmo é um fator fundamental, mas nem sempre é tão óbvio saber quem é este si mesmo. Em nossas vidas, tantos fatores colaboram para nos despersonalizar que nossa essência vai se perdendo e, sem saber quem somos, estaremos sendo aquilo que os outros esperam nós. Assim, não conseguimos nem nos amar, nem reconhecer quem é o nosso verdadeiro par, de modo que começamos a lutar para satisfazer anseios estereotipados sem sequer definir o tipo de sentimento envolvido nos relacionamentos.

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