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sábado, 12 de fevereiro de 2011

Os três conceitos básicos da magia draconiana

magia_draconiana_2visio – vires – actio
[visão – força – ação]
Os três conceitos básicos da magia draconiana:
Visão – O mago é um visionário que observa o ilimitado e canaliza inspiração em suas ações.
Força
– O mago luta para fazer uso da força potencial que está oculta no homem e em sua natureza.
Ação
– O mago transforma a visão em realidade mediante a ação.


Cinco Princípios Draconianos Elementares
Tudo é uno
O “ourobouros” ou o dragão que morde sua própria cauda mostra o eterno retorno e que o começo é o fim e o fim é o começo, no pequeno está o grande e no grande está o pequeno, o um é todo e o todo é um. Aquilo que está acima é como o que se encontra abaixo.
Tudo é força
O universo é força em diferentes formas. A força é movimento. A força revela-se mediante os sete raios ou níveis de vibrações que representam as sete cores no espectro. O Dragão é a força e quando o Dragão se manifesta com sete cabeças, estas reapresentam os sete raios.
Tudo é possível
Todos os limites e as limitações são ilusões. Somente as visões e a força do homem criam limites. Seguir a própria verdadeira vontade é a única lei. O homem pode tornar-se um criador de si mesmo.
Tudo flui
A realidade está constantemente mudando. A ordem é ilusão. Mediante o movimento e a ação, o homem logra a vida e a força para criar sua vida. O estancamento leva à ruína. Descansar nos braços do Dragão é seguir a corrente da força.
Tudo existe
Nada existe. A realidade é uma questão de energia e percepção. O niilismo é uma expressão que revela falta de energia. O sentido existe se a energia existe. Tudo pode ser verdadeiro e tornar-se verdadeiro mediante um modo de enfocar a visão adequada mediante a força adequada e a ação adequada sobre a meta adequada.
Comentários esotéricos com relação aos Três Conceitos Básicos da Magia Draconiana.
1. Visão
A palavra dragão vem de um verbo grego que significa “ver”. A palavra também pode significar “relampejar”. A magia draconiana é a magia da clara visão. A maioria das pessoas vive em um globo de vidro que está enevoado por elas mesmas. Através da névoa somente podem ver os contornos do mundo afora. A névoa reflete a imagem deles mesmos e eles interpretam o mundo externo mediante seu próprio reflexo. Estão presos na armadilha de uma “borbulha de autocontemplação”.
O homem recebe informações sobre o outro lado somente depois de havê-la filtrado através de si mesmo. Quando logramos conhecimento intelectual, ele é filtrado através de uma série de categorias que cria nosso entendimento. As três principais categorias que compreendemos no mundo são: tempo, espaço e causalidade (causa-efeito). Estas categorias criam nosso universo. A imagem que recebemos mediante o intelecto e as categorias é o que chamamos de cosmos, ordem e o lado da luz. O estado ideal de entendimento perfeito lógico e intelectual no sistema categórico é o que no misticismo e na religião foi atribuído ao mundo dos deuses. O mundo externo ao globo de vidro é o que é chamado de caos e o desconhecido. É o “lado obscuro”.
É também o “outro lado” ou “o outro” em ralação ao homem que está dentro do globo de vidro é o ponto de começo para seu próprio entendimento “o uno”, “o único”, ou “o princípio”. Estes são termos que são usualmente atribuídos a Deus. Deus ou os deuses são imagens ideais de si mesmo como se deseja ver-se e como se quisera que a realidade fosse, na imagem no espelho. O outro ou o obscuro é o desconhecido que se encontra lá fora. Sobre isso o homem projeta o medo do que há fora de si mesmo. O caminho draconiano da clara visão consiste em limpar do globo a névoa para que o mundo externo apareça de forma clara e em sua totalidade. O caminho draconiano também torna possível a transcendência fora do globo de vidro. A visão do mundo exterior é o princípio draconiano: “ver”.
2. Força
A visão do mundo/dos mundos outorga conhecimento. Conhecimento é força. Todo sistema fechado (o que o mundo dentro do globo é) tem uma quantidade limitada de energia. A energia e a capacidade de percepção estão conectadas. Isto ocorre devido ao fato de que os caminhos draconianos (Kundalini-yoga, iniciação odinística, alquimia Typhoniana, etc) enfocam a energia interior em direção ao aumento da percepção para obter visão clara, que brindará a possibilidade de obter-se energia do exterior. Esta força interior é chamada de “dragão interior” e a força externa é chamada de “dragão exterior”. Tudo é força e energia em diferentes formas e em diferentes níveis de vibração. O mundo dentro do globo é um sistema estabilizado de energia em uma forma fixa. A energia fixada não é acessível para o homem. Dentro da forma fixa há um núcleo de força pura livre e móvel como a lava no centro da terra. Esta é a força que o mago usa e enfoca para abrir uma fratura no globo para que o mundo exterior seja acessível. No mundo exterior uma quantidade infinita de força encontra-se agora acessível para o mago. O mago usa a força interior para ter acesso a uma visão da força exterior. Esta visão cria uma carga da força interior que aumenta a capacidade de ver e de ter acesso à força exterior. Demanda uma grande força ver e ver concede grande força.
3. Ação
O terceiro princípio na trindade da magia draconiana é a conseqüência e o resultado necessário da visão e da força: ação. A magia é a arte e a ciência de realizar ações, externas e internas, que fazem uma realidade a partir de uma visão. Se a busca de visão e a força aumentada do mago não são usadas em ações concretas, o mago se “queimará”. A ação é o canal necessário para a força que o mago adquire mediante a visão do “outro lado”. A ação é a expressão da magia. Mediante a força das ações, o mago pode tornar reais suas visões.

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